Nossas Associadas

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Conheça as associadas da ANTF e suas respectivas malhas:

A ANTF congrega todas as concessionárias privadas de ferrovias de carga, com uma malha de 30.3 mil quilômetros de vias e transporte de cerca de 530 milhões de toneladas por ano.

A Bamin é responsável pelo trecho I da Ferrovia de Integração Oeste-Leste – Fiol I, localizado no estado da Bahia, ligando o município de Caetité, onde está a Mina Pedra de Ferro, até o Porto Sul, no município de Ilhéus. O projeto está em construção e, quando concluído, a ferrovia terá 537 km de extensão, em bitola larga, com capacidade para movimentar 60 milhões de toneladas por ano. Sua principal carga transportada será minério de ferro.

A FTC é responsável pela malha ferroviária sul-catarinense, de bitola métrica,e  extensão de 164 km, conectando a região carbonífera de Criciúma até o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, no município de Capivari de Baixo. Além de atravessar 14 municípios no estado de Santa Catarina, sua malha acessa o Porto de Imbituba (SC). As principais cargas movimentadas na FTC são carvão mineral e contêineres, com um volume anual de cerca 3 milhões de toneladas.

A MRS é uma ferrovia de 1.643 km localizada, em bitola larga, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, incluindo acesso ao Porto de Santos, Rio de Janeiro e à Baia de Sepetiba. Entre as principais cargas transportadas estão minério de ferro, carvão, coque, siderúrgicos, cimento, bauxita, contêineres e produtos agrícolas, em volume anual de cerca 145 milhões de toneladas.

A Rumo é responsável pela malha ferroviária de 5 contratos de concessão, que em conjunto representam 13,5 mil km de extensão nos estados de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. Com um volume anual de cerca 70 milhões de toneladas, as principais cargas transportadas pela Rumo são grãos agrícolas, farelo, celulose, adubos, fertilizantes, combustível e contêineres.

A Transnordestina é responsável pela execução de 1.753 km de ferrovia em linha principal, passando por 81 municípios, desde Eliseu Martins, no Piauí, em direção aos portos do Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. A ferrovia terá capacidade para transportar 30 milhões de toneladas por ano, com destaque para minério de ferro e grãos agrícolas.

A Ferrovia Transnordestina Logística – FTL transporta cargas ferroviárias, escoando produtos de forma segura, regular e com custos competitivos. A linha ferroviária hoje em operação liga os portos de Itaqui (São Luis/MA), Pecém (São Gonçalo do Amarante/CE) e Mucuripe (Fortaleza/CE), promovendo a integração e dinamizando a economia regional. Atualmente essa malha movimenta 2,6 milhões de toneladas/ano, sendo suas principais cargas combustíveis, clínquer, cimento, produtos siderúrgicos e celulose.

A Vale opera duas concessões ferroviárias integradas à sua produção de minério de ferro, além de viabilizar o transporte da carga de terceiros. No norte/nordeste do Brasil, opera a Estrada de Ferro Carajás – EFC, com 892 km, bitola larga, interligando as operações da empresa no sudeste do Pará ao Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão. Na região sudeste, a Vale opera a Estrada de Ferro Vitória a Minas – EFVM, com 905 km de extensão, bitola métrica, que interliga as operações de minério de ferro do interior de Minas Gerais ao Porto de Tubarão, no Espírito Santo.

Com volume de 265 milhões de cargas movimentadas anualmente, as principais cargas transportadas pelas ferrovias da Vale são minério de ferro, manganês, ferro-gusa, combustíveis, carvão, celulose, produtos siderúrgicos e agrícolas. Além disso, a Vale também presta serviço de transporte de passageiro para cerca de 1,5 milhão de passageiros todos os anos.

A VLI é responsável por duas concessões de ferrovias: a Norte-Sul Tramo Norte – FNSTM e Centro-Atlântica – FCA, com mais de 8 mil quilômetros de malha e movimentação anual de carga de cerca de 50 milhões de toneladas. Os principais produtos transportados na malha da VLI são grãos, açúcar, produtos siderúrgicos e industrializados.

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Associadas
Cronologia:

Século XVII – Vagões de madeira, circulando em trilhos de madeira, são utilizados em minas de carvão do norte da Inglaterra.

1776 – Trilhos de madeira são substituídos por trilhos de ferro, nas minas de carvão de Shropshire, Inglaterra.

1801 – Autorização do governo inglês para exploração da primeira ferrovia de carga: a Surrey Iron Railway.

1803 – Início da operação na Surrey Iron Railway, ligando Wandsworth a Croyden, Inglaterra, com tração animal.

Emprego da tração animal em ferrovias

1804 – Richard Trevithick testa o emprego de locomotiva a vapor para substituir a tração animal, sem sucesso, pois essa máquina mostrou-se incapaz de subir pequenas rampas por falta de peso para produzir aderência.

1807 – Início da operação da primeira ferrovia de passageiros: a Oystermouth Railway, na Inglaterra, com tração animal.

1812 – Emprego de locomotiva a vapor, com rodas e um dos trilhos dentados (semelhantemente a uma cremalheira), na Middleton Railway, Inglaterra, para superação dos problemas de aderência.

1825 – Abertura ao tráfego da Stockton e Darlington Railway, Inglaterra, onde foi empregada uma locomotiva a vapor com razoáveis condições de tração e aderência, projetada por George Stephenson.

Locomotiva a vapor de Stephenson

1828 – Promulgada, no Brasil, a Lei José Clemente, que autoriza a construção de estradas no País, por empresários nacionais ou estrangeiros.

1830 – A Liverpool e Withstable Railway, Inglaterra, substitui toda a tração animal por locomotivas a vapor.